Top 2018 – 5° ao 2°

Olá amiguinxs! Todos estão bem?
Pois bem, depois de meses de trabalho de parto, finalmente a criança nasceu!
(Ao menos parte dela… vou me explicar)


Por conta da minha mais absoluta falta de tempo (emprego novo e ainda voltei a estudar, sim, tudoaomesmotemposim), modifiquei (mais uma vez) o top. Ou seja, aqui teremos da 5° até a 2° posição, deixando a primeira colocação para um post à parte.

Eu fiz isso o ano passado e ficou bem legal pra falar a verdade!

Bora lá?

5° – “Love Bomb” – Fromis 9

De acordo com o jogo de búzios do candomblé, o número 9 representa Exu. O orixá do movimento, da polarização negativa na cosmogonia e também o mistério que envolve a criação do universo.

É um número importante sob vários aspectos místicos, e o capope não poderia ficar de fora disso. O número nove representa uma das maiores farofas de todos os tempos (“Number 9” do T-ara) e o derradeiro perfect number dentro da formação de um girl group, o mítico OT9.

A galera que planejou a pré-produção do Fromis_9 deve desconhecer 2/3 das coisas que eu citei aqui, porém a aura energética do inconsciente coletivo deve ter ajudado muito, porque putamerda como essa música é boa!

O grupo foi claramente criado pra sair do lugar comum do estilo, a apresentação delas no último Halloween atuando “Red Light” do F(x) só corrobora a minha tese de que elas nasceram com o intuito vanguardista.

Love Bomb” entrega um ato com claras referências oitentistas, mas sem cair no pastiche cômico-caricato, ela é original e moderna, só o refrão já mereceria um post à parte.

Se Olorum permitir, seus futuros comebacks serão totalmente dissonantes, com muita influência kraut e dodecafonismo.

Ou não.

Wherever.

 

4° -“Latata” – G-(Idle)

Aqui será a última vez (neste top) onde peço a todxs que glorifiquem de pé a rainha Soyeon e sua patota sinixxxxtra.

Certamente o (G)-idle foi o grupo rookie no ano de 2018, e ainda vai render muitas alegrias a nós (e muita grana à CUBE).

Tá certo que elas alegremente bebem da fonte girl crush, onde hoje temos um bilhão de grupos nesse estilo, mas elas tem uma grande vantagem: um line-up impecável.

Com uma identidade própria e convincente, elas conseguiram nascer sem que precisasse associar com a imagem do ultimate GG da agencia, o eterno e glorioso 4 Minute.

O single delas foi um desbunde, não apenas o melhor debut de 2018, mas também como um dos melhores nos últimos anos.

Irretocável!

3° -“Get It” – Pristin V

Um riff de guitarra, uma linha de baixo ou até mesmo um solo de saxofone pode marcar uma composição por toda sua existência. É uma identificação imediata onde a música fica eternizada, e percebemos isso quando subitamente nos flagramos cantarolando e ou assobiando sua melodia.

No mundo da música pop, é comum encontrar essa possibilidade nos samplers ou nos fraseados produzidos por teclado e sintetizadores, onde fazem as vezes dos instrumentos com sonoridade acústica.

Composta numa base Urban R&B, Get It” é perfeito nesse contexto, e tudo fica perfeitamente encaixado com o seu fraseado característico, imprimindo na canção a sua assinatura autoral.

Uma pena que a agência delas seja incompetente e não assumiu essa line-up desde o princípio, creio que teríamos um grupo bem mais coeso e impactante, assim como esse single já o é.


2° -“Rollercoaster” – Chung-Ha

[Texto com motivação reflexiva]

Chegar ao estrelato é uma missão bem complicada, principalmente para as mulheres, que é uma vítima constante desse mundo cruel e machista. Não são poucas as situações de abuso em que são submetidas dentro da indústria musical, tudo isso para que o grande rolo compressor do capitalismo não seja interrompido.

O assédio é uma constante, e conseguir sobreviver sob essas condições é uma tarefa para poucas, até mesmo quando se tem uma major por trás de sua carreira, no caso de solistas reconhecidas como BoA ou a própria Bada do S.E.S.

Nesse contexto eu tenho uma dúvida em particular: porque muitos idols começam seu treinamento em uma empresa e depois de um tempo vão para uma concorrente ou uma agência menor (na maior parte dos casos) ?

Minha intenção não é insinuar que Chung-Ha sofreu algum tipo de assédio na JYPE, onde ela foi trainee, mas sim levantar essa questão, pois isso acontece com uma certa frequência. Eu particularmente acho tudo isso muito preocupante.
Aliás a empresa de Park Jin-Young é bem famosa por deixar seu cast escorrer por entre os dedos.

Mas emfim, não restam dúvidas sobre o quanto a nossa rainha solista é incrível, porém foi necessário mais do que talento para chegar até onde chegou, e isso só enaltece a sua arte.

E honestamente, eu acho que é disso que se trata o showbiz, uma grande montanha russa onde a mulher é muito oprimida, mas que consegue chegar longe em nome de um sonho pessoal, onde nos presenteia com um talento de encher os olhos e de aquecer os nossos corações.

 

No próximo post teremos o grand finale, onde a primeira colocação (que não será surpresa pra ninguém que me conhece bem) será revelada!

xoxo

3 comentários sobre “Top 2018 – 5° ao 2°

  1. Meh

    Eu acho que não é que a JYPE deixa o talento escorrer pelos dedos, mas eles têm um padrão muito específico de idol para cada grupo, um planejamento muito restrito e controle quase absoluto, ou seja, se as pessoas não se encaixam ou não querem se encaixar, é tchau. Foi em busca desse controle que a Sunmi foi para uma agência menor. E que bom que a ChungHa fez o mesmo ❤️

    Curtido por 1 pessoa

Deixe um comentário